As paredes parecem começar a degradar-se, as portas parece que derretem, o chão ganha uma textura algo estranha que me desconforta e eu, que faço também parte deste ambiente, cai com todo ele. É o meu degredo.
Grito em silêncio por entre estas paredes já moucas e procuro consertá-las a todo o custo. Vejo esta construção tão imponente em tempos apresentar-se agora tão caótica. É uma memória e ela quer ser um Nada. Eu colo cacos, seguro com pés e mãos tudo para que tudo assim se mantenha, mas nada parece resultar.
Tudo vai caindo, desfalecendo a pouco e pouco… e eu com eles. Estou quase à altura do chão. Toda a sumptuosidade é agora irrelevante, inacessível, deixou de o ser. É apenas triste.
Estou caída e não tenciono levantar-me. Parece que quero afogar-me na minha memória e perder-me no meio das sensações, esquecida do mundo, perdida de mim.
Grito em silêncio por entre estas paredes já moucas e procuro consertá-las a todo o custo. Vejo esta construção tão imponente em tempos apresentar-se agora tão caótica. É uma memória e ela quer ser um Nada. Eu colo cacos, seguro com pés e mãos tudo para que tudo assim se mantenha, mas nada parece resultar.
Tudo vai caindo, desfalecendo a pouco e pouco… e eu com eles. Estou quase à altura do chão. Toda a sumptuosidade é agora irrelevante, inacessível, deixou de o ser. É apenas triste.
Estou caída e não tenciono levantar-me. Parece que quero afogar-me na minha memória e perder-me no meio das sensações, esquecida do mundo, perdida de mim.
repito para mim baixinho infantil e estupidamente: volta.