E finalmente falei.
Disse tudo o que já nem sabia que tinha pensado. Senti-me bem comigo mesma, decidi mudar o errado de mim. Concordei controlar-me, concordei dominar-me, e a afirmar quem sou, tendo em conta a outra pessoa.
E é verdade, fi-lo mesmo, numa altura em que, apesar de a esperança ser uma constante e de dela não me conseguir desfazer, sabia que não podia mais acreditar nas palavras desejáveis que me vendia e que eu tanto queria ouvir, pensar, sentir, imaginar o impossível.
Soube conter-me, talvez não completamente, mas soube não ser tão negativa como até então tinha feito.
Acontece que tudo o que falei, disse, discuti, tudo o que senti, me magoou, te magoou, nos entristeceu, e me roubou todas as expectativas que tinha acerca de um eventual nós, deve ter-te “entrado a cem e saído a duzentos”, como bem manda um ditado popular.
Porque nem me deste tempo para me adaptar à minha mudança, e à tua supostamente, que nem reparei se realmente houve. O certo é que estou aqui, de novo, escrevendo como desabafo para evitar as lágrimas que ultimamente me têm cegado.
Depois de tudo o que se passou, continuas o mesmo. Ou melhor, não continuas, estás apenas diferente comigo, para pior.
Não sei quanto tempo mais aguento essa tua alteração na tua personalidade, ou então esse teu carácter áspero e de indiferença para comigo que desconhecia.
Pedir-te de volta é pedir de mais.
Peço antes que sejas feliz como queres, não me peças é para partilharmos essa felicidade, se não a tenho. Não me peças, nem me ofereças em palavras aquilo que eu mais anseio, não me faças mergulhar no mar de ilusão dos meus próprios desejos.
Disse tudo o que já nem sabia que tinha pensado. Senti-me bem comigo mesma, decidi mudar o errado de mim. Concordei controlar-me, concordei dominar-me, e a afirmar quem sou, tendo em conta a outra pessoa.
E é verdade, fi-lo mesmo, numa altura em que, apesar de a esperança ser uma constante e de dela não me conseguir desfazer, sabia que não podia mais acreditar nas palavras desejáveis que me vendia e que eu tanto queria ouvir, pensar, sentir, imaginar o impossível.
Soube conter-me, talvez não completamente, mas soube não ser tão negativa como até então tinha feito.
Acontece que tudo o que falei, disse, discuti, tudo o que senti, me magoou, te magoou, nos entristeceu, e me roubou todas as expectativas que tinha acerca de um eventual nós, deve ter-te “entrado a cem e saído a duzentos”, como bem manda um ditado popular.
Porque nem me deste tempo para me adaptar à minha mudança, e à tua supostamente, que nem reparei se realmente houve. O certo é que estou aqui, de novo, escrevendo como desabafo para evitar as lágrimas que ultimamente me têm cegado.
Depois de tudo o que se passou, continuas o mesmo. Ou melhor, não continuas, estás apenas diferente comigo, para pior.
Não sei quanto tempo mais aguento essa tua alteração na tua personalidade, ou então esse teu carácter áspero e de indiferença para comigo que desconhecia.
Pedir-te de volta é pedir de mais.
Peço antes que sejas feliz como queres, não me peças é para partilharmos essa felicidade, se não a tenho. Não me peças, nem me ofereças em palavras aquilo que eu mais anseio, não me faças mergulhar no mar de ilusão dos meus próprios desejos.