Respira do ar que respiro (inspiro),
Das tristes ausências passadas
E partilha-te da minha alacridade.
Aquando ao mar antigas lembranças são lançadas
E mergulhadas
E, profundamente, esquecidas.
Mas que leveza esta que tanto invejei
Da qual usufruo de momento.
Talvez somente em pensamento, não sei,
Talvez somente invento
O que outrora deixei de parte.
Engrandeci-me num simples gesto,
Ou terei sido apenas uma fraca chama
Que não progride nem reclama,
Que não sabe, sequer, como se ama
E que vagueia pelo mundo triste.
É a isto que se assiste.
A ser o que não devia,
A fazer parte de uma fantasia
Que sozinha caminha e me engana,
No meio desta imensidão que se diz mundana.
A tua inteligibilidade não é, contudo, afectuosa,
Se for assim tão difícil a penetração na tua essência.
Poderias fazer-me sentir que te importa a minha ausência
Para sentir-me em menor decadência
E poder dizer que sei de mim…
Das tristes ausências passadas
E partilha-te da minha alacridade.
Aquando ao mar antigas lembranças são lançadas
E mergulhadas
E, profundamente, esquecidas.
Mas que leveza esta que tanto invejei
Da qual usufruo de momento.
Talvez somente em pensamento, não sei,
Talvez somente invento
O que outrora deixei de parte.
Engrandeci-me num simples gesto,
Ou terei sido apenas uma fraca chama
Que não progride nem reclama,
Que não sabe, sequer, como se ama
E que vagueia pelo mundo triste.
É a isto que se assiste.
A ser o que não devia,
A fazer parte de uma fantasia
Que sozinha caminha e me engana,
No meio desta imensidão que se diz mundana.
A tua inteligibilidade não é, contudo, afectuosa,
Se for assim tão difícil a penetração na tua essência.
Poderias fazer-me sentir que te importa a minha ausência
Para sentir-me em menor decadência
E poder dizer que sei de mim…
P.S.: Imagem captada por mim.