A ironia da vida. As suas cambalhotas, as suas danças tão bem sincronizadas cujo ritmo não me acerta e as minhas pernas parecem já flácidas como o tempo que me resta.
O sempre é a maior utopia.
O amor é a maior mentira.
A verdade permanece escondida e quem me dera a mim encontrá-la.
Os seus pântanos foram-me selados e eu cancelei, assim, todos os sonhos que te envolviam.
Ou queria eu tê-lo feito e, sem êxito, então, caminho.
Continuo à procura do meu caminho, do meu complemento, da minha razão de sentir, mas sinto que me foge. Faz de propósito quer que entre na sua jogada, maldosa e dolente, enquanto me mente e me faz sonhar com o que impossível.
A música mudou e eu já não sei dançá-la. Faz a sua ginástica e faz por que eu dela parte não faça e fique excluída e completamente sozinha.
Os sonhos são, de facto, meras utopias. São a minha perdição. São a minha morte.
Enfio lá a minha cabeça oca e surpreendo-me com o que é messiânico.
Os meus passos são compassos e já de nada servem. Dançam feitos loucos na pureza da loucura.
São frágeis e pouco concisos, estão doidos e desaprenderam todas as lições, todos os ensinamentos, toda a teoria, são mais livres e estão fora de si, choram fingindo ser por simpatia ao cavaquinho.
Até os instrumentos me rejeitam o corpo e a alma já não sabe das suas cordas vitais.
Sinto o meu espírito demasiado morto e o meu corpo fatigado, saturado, cansado, sem saber sequer se é.
E eu, sou?
Finjo saber, mas na verdade não sei.
Já suplico a qualquer força divina onde as minhas crenças não residem, mas que, no meio deste desespero as ressuscito, que me não te façam amar.
Eu não posso sentir amor.
Porque é só a mim quem eu vou enganar.
O sempre é a maior utopia.
O amor é a maior mentira.
A verdade permanece escondida e quem me dera a mim encontrá-la.
Os seus pântanos foram-me selados e eu cancelei, assim, todos os sonhos que te envolviam.
Ou queria eu tê-lo feito e, sem êxito, então, caminho.
Continuo à procura do meu caminho, do meu complemento, da minha razão de sentir, mas sinto que me foge. Faz de propósito quer que entre na sua jogada, maldosa e dolente, enquanto me mente e me faz sonhar com o que impossível.
A música mudou e eu já não sei dançá-la. Faz a sua ginástica e faz por que eu dela parte não faça e fique excluída e completamente sozinha.
Os sonhos são, de facto, meras utopias. São a minha perdição. São a minha morte.
Enfio lá a minha cabeça oca e surpreendo-me com o que é messiânico.
Os meus passos são compassos e já de nada servem. Dançam feitos loucos na pureza da loucura.
São frágeis e pouco concisos, estão doidos e desaprenderam todas as lições, todos os ensinamentos, toda a teoria, são mais livres e estão fora de si, choram fingindo ser por simpatia ao cavaquinho.
Até os instrumentos me rejeitam o corpo e a alma já não sabe das suas cordas vitais.
Sinto o meu espírito demasiado morto e o meu corpo fatigado, saturado, cansado, sem saber sequer se é.
E eu, sou?
Finjo saber, mas na verdade não sei.
Já suplico a qualquer força divina onde as minhas crenças não residem, mas que, no meio deste desespero as ressuscito, que me não te façam amar.
Eu não posso sentir amor.
Porque é só a mim quem eu vou enganar.