segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ler-me

Decidi arrumar este meu canto. 
Já temos alguns anos juntos. Já é um lugar tão nosso. Meu querido refúgio.
É tão bom ler-te, ler-me, relembrar-me. 
Decidi dar-te atenção e ver quanto cresceste. 
Decidi não te corrigir. Os teus erros fazem de ti etapa do meu crescimento.
Queria abraçar-te, a ti, menina ingénua. Tu que fizeste tanto em mim. E desde inúmeras lágrimas às piores palavras, aqui estamos as duas, ainda a escrever!
Gosto de escrever, tal como tu, para desabafar, para te dizer o que me vai na alma e sempre me recebeste tão bem. Ofereces-me a sensação de alívio que mais ninguém consegue. 
Já não me sinto em todas as tuas palavras pois os sentimentos cresceram, tal como nós. E aposto que quando nos ler no futuro já terei outros dizeres e lições. Outras aprendizagens. Outras mensagens. Serei mais uma em nós.
Talvez a escrita esteja na nossa veia e seja ela a força inata que nos une e define. Seja por poesia ou prosa. Em nós nunca faltarão palavras.

Obrigada a todos os que lêem o blog e que têm acompanhado o meu percurso.