quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O r

Carregando no “r” para ser mais alguma coisa estrangeira
É a melodia que canta para si mesma
Ser um tanto mais ao lado, mas nunca passageira.
Que nos canta e reporta
Porque é sempre mais do que aquilo que se regozija
É o reencontro com um ser-do-eu
Que nos segreda por entre paredes revoltas
Que mais do que ouvir e ser
É ser para se ouvir e conhecer.