Será que ainda cantas a mesma canção com o mesmo embale que lhe deste?
Aquele que só tu cantavas com aquela diferença. Por ser teu. Por ser tua a voz que ouvia e mais nenhuma.
A tua linguagem que sempre usaste para comigo… Tão nua de preconceito, tão despida de crueldade, tão transparente de índole.
Queria ser livre de expressões, livre na escolha dos vocábulos. Olhar para o céu sem ressentimentos nem remorsos, sem lembranças penosas. Expelir o que interiormente me acusa e libertar-me dos meus medos. Recuperar a felicidade que deixei caída no tempo inarrável.
Poderia ser quem tu és, mas não sou fria. Sou sensível, condoída, susceptível a um choro interminável, salteador da vontade de sorrir.
Sou quem sou e o que sou, como me fui e me vou traçando por entre estradas falíveis e deterioradas às quais ninguém pode fugir.
Corrupto.
É o que tu és. Por me arruinares sentimentos, sem saberes ao certo orientar os teus actos, as tuas palavras, as tuas orações mal formadas, a tua linguagem tão incipiente e fúnebre. Prometedora, mas mentirosa. Sobretudo mentirosa, dolosa, vergonhosa.
Atitudes que não te deveriam pertencer.
Engrandece-te.
Falamos depois.
Cantamos a nossa canção numa outra data, tal como me fizeste, quando em ti ainda imperava a vontade.
Vontade de amar.
Aquele que só tu cantavas com aquela diferença. Por ser teu. Por ser tua a voz que ouvia e mais nenhuma.
A tua linguagem que sempre usaste para comigo… Tão nua de preconceito, tão despida de crueldade, tão transparente de índole.
Queria ser livre de expressões, livre na escolha dos vocábulos. Olhar para o céu sem ressentimentos nem remorsos, sem lembranças penosas. Expelir o que interiormente me acusa e libertar-me dos meus medos. Recuperar a felicidade que deixei caída no tempo inarrável.
Poderia ser quem tu és, mas não sou fria. Sou sensível, condoída, susceptível a um choro interminável, salteador da vontade de sorrir.
Sou quem sou e o que sou, como me fui e me vou traçando por entre estradas falíveis e deterioradas às quais ninguém pode fugir.
Corrupto.
É o que tu és. Por me arruinares sentimentos, sem saberes ao certo orientar os teus actos, as tuas palavras, as tuas orações mal formadas, a tua linguagem tão incipiente e fúnebre. Prometedora, mas mentirosa. Sobretudo mentirosa, dolosa, vergonhosa.
Atitudes que não te deveriam pertencer.
Engrandece-te.
Falamos depois.
Cantamos a nossa canção numa outra data, tal como me fizeste, quando em ti ainda imperava a vontade.
Vontade de amar.